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A arte na construção identitária



Dança, teatro, fotografia, pintura, cinema, literatura… são diversas as formas de arte e do “fazer artístico”. Ela está por todos os lados, seja no vaso de barro localizado no parapeito da janela; nos postes e muros grafitados nas ruas; nas capas dos livros; na escolha dos sons de um filme, até nas obras preservadas em museus de todo o mundo.

A arte faz parte da existência humana, amplia a vida, desperta emoções, cria e recria histórias, sensibiliza, forma e transforma os espaços e as pessoas. Seria(m) a(s) arte(s) outra(s) forma(s) de respiro e de sobrevivência para uma vida mais leve e menos mecanizada? Ou seria “a” forma?!

O fato é que o isolamento social, por conta da pandemia, nos fez valorizar ainda mais as produções artísticas. De cápsulas em cápsulas de cultura, muitas pessoas tem atravessado esse período com um pouquinho mais de saúde mental e também possibilitado momentos de relaxamento, diversão e expressividade.

E o que expressividade tem a ver com isso tudo? Ao buscarmos abordar sobre os processos que contribuem para uma formação cidadã significativa, é importante que tenhamos em mente que a arte é uma linguagem. Ela possibilita formas de ser e estar em sociedade e por meio dela, as crianças podem encontrar caminhos para compreender o seu redor, expor pensamentos, interagir e estimular a própria criticidade sobre as coisas.

Trazendo para o espaço da sala de aula, e em especial, para a primeira infância, o art. 9 do documento nacional que orienta o planejamento curricular da Educação Infantil - Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil (DCNEI, 2009) - explicita que as práticas pedagógicas devem garantir experiências que: “[...] VII - (...) possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e reconhecimento da diversidade; [...] IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura; [...] XI - propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras (...).

A arte precisa estar presente desde a infância, contribuindo para o desenvolvimento e ampliação de experiências das crianças. Enquanto educadores, precisamos estar atentos para que essas vivências artísticas sejam de qualidade e que alcancem as diversas classes sociais. É primordial pensar e buscar materiais que possam ultrapassar o convencional, para que as crianças possam explorar novas possibilidades de expressão e ultrapassar os limites das folhas de papel A4, giz de cera e massinha, tantas e tantas vezes como únicos recursos disponibilizados.


Dessa forma, é preciso levar em conta que as vivências por meio da arte em espaço de sala de aula e/ou fora dela potencializam a expressão humana, contribuem para o desenvolvimento emocional, motor e cognitivo da criança. Por meio do fazer artístico, a criança cria histórias, imagina, brinca, sente o mundo e constrói a sua identidade.

 
 
 

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